Cancioneiro amorense. Limões

Que lindos limões que lindos que são
Em cima da cama debaixo da rama eu deito-lhes a mão
Que lindos limões que lindas donzelas
Debaixo da rama em cima da cama eu abraço-me a elas.

A subir ao limoeiro
Para apanhar um limão
Ouvi uma voz a gritar, olaré
Fora, fora que é ladrão
Ouvi uma voz a gritar olaré
Fora, fora que é ladrão.

Refrão

Deitei um limão correndo
Á tua porta parou
Deitei um limão correndo
Á tua porta parou
Quando o limão te quer bem, olaré
Faria quem o deitou
Quando o limão te quer bem, olaré
Faria quem o deitou.

Refrão

A laranja foi à fonte
O limão foi atrás dela
A laranja bebeu água, olaré
O limão olhou para ela
A laranja bebeu água, olaré
O limão olhou para ela.

Refrão

O limão é fruto azedo
Criado no verde-escuro
Ninguém se pode gabar, olaré
Que tem seu amor seguro
Ninguém se pode gabar, olaré
Que tem seu amor seguro.

Refrão


Informações

Data: Desconhecida
Recolhida por Catarina Rodrigues Oliveira, publicada na sua tese “Memórias da minha terra – Amor uma aldeia, um património

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